Durante a partida contra a Liga Deportiva Universitária de Loja,
do Equador, surgiu uma possível polêmica “superfaturada” pela imprensa.
No fato, Rogério Ceni pede com gestos e palavras a entrada de um
jogador alto, de referência no ataque, para aproveitar o famoso chuveirinho nos
minutos finais do jogo. O capitão tricolor sugere claramente a entrada de
Cícero para essa função.
Logo depois Ney Franco chama William José e o coloca em campo,
para fazer a função que Rogério sugeria: a tal da referência na área.
Ainda nos vestiários e no dia seguinte todos veiculavam uma grande
polêmica no Morumbi: o desentendimento entre Ney e Ceni. Será mesmo?
Rogério Ceni dá entrevista coletiva após "incidente" |
Rogério é o dono do time (como se diz na gíria do futebol) dentro
de campo e sugerir a entrada de alguém mostrando uma nova alternativa dentro do
jogo é totalmente normal. Por sinal, ele vem fazendo isso junto com os últimos
comandantes e, desde que não seja algo desrespeitoso, é bem comum essa atitude
de um jogador com o gabarito de Ceni.
Aliado a influencia do capitão tricolor, o mesmo ainda vem
demonstrando nos últimos tempos total apoio e elogios a Ney Franco. Perguntado
sobre Osvaldo na semana passada ele disse claramente que gosta muito do
trabalho do treinador e aproveitou a oportunidade para criticar o antigo
técnico do clube, Emerson Leão.
Acredito que o fato foi só um gerador de noticias, nada mais do
que isso. Não temos um grupo rachado no Morumbi, não temos uma briga de Ney com
Ceni. Foi um acontecimento normal, de jogo, que foi vendido como algo
sobrenatural, ou seja, o São Paulo continua forte e vai brigar pela vaga direta
no Brasileirão e pelo titulo na Sulamericana.
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