quinta-feira, 21 de março de 2013

Camicia Azzurra


Bem diferente do que estamos acostumados a ver, a Itália vem apresentando um futebol mais vistoso e ofensivo nas ultimas competições, principalmente nas eliminatórias da Copa de 2014. E foi desta forma que a seleção enfrentou o Brasil na noite dessa quinta-feira na Suiça. A Azzurra jogou melhor que o brasileiros, poupou o seu craque na segunda metade do jogo, mas não conseguiu bater o rival.

No primeiro tempo o jogo foi equilibrado, até com mais chances de gol para os europeus. O diferencial para o Brasil foi a eficiência, em duas oportunidades, foram marcados dois gols, com Fred e Oscar. Enquanto isso a Itália teve quatro bolas para marcar e Júlio Cesar apareceu para impedir tais ações.

Pirlo foi poupado na segunda etapa do jogo.

Neymar fez a jogada do segundo gol e quando parecia que iria deslanchar seu primeiro bom jogo em muito tempo com a amarelinha, ele sumiu. Depois do gol de Oscar não conseguiu mais jogar durante toda a partida, bem marcado pelos incansáveis italianos. Assim o coro para que o atacante santista vá para a Europa o mais cedo possível cresce, ele precisa aprender a jogar contra os principais zagueiros do mundo, com menos espaço.

Na volta para o segundo tempo, mesmo perdendo, a Itália tirou Pirlo, seu craque, e colocou velocidade. Mais do que colocar os pontas, a intenção de Cesare Prandelli era poupar o meia da Juventus para o jogo das eliminatórias da copa.

Armada no 4-2-3-1 com a linha de três formada por Cerci, Giaccherini, El Shaarawy; e Balotelli mais avançado como centroavante. O domínio italiano aumentou ainda mais na segunda etapa, com 11 minutos já estava tudo igual no placar. Daí em diante o Brasil se abateu e só se defendeu, dando campo para os europeus mandarem no jogo.

Júlio César jogou bem novamente e vai conquistando a camisa 1.

A Azzurra só não conseguiu ganhar a partida na Suiça pela excelente participação de Júlio Cesar. Muitos falaram de falha do goleiro no segundo gol, o de Balotelli. Não acredito, foi total mérito do bom e problemático atacante italiano.

O Brasil está no começo de um trabalho, não dá para falar que está tudo errado, contudo poderíamos ter jogado melhor. Um exemplo foi Hulk, que perdido em campo nem ajudava ofensivamente, nem defensivamente, um claro pedido de Felipão. Já a Itália mostra um futebol bem mais vistoso do que a tradição do pais e agrada. Esperamos que continuem assim e não voltem para a famosa retranca.

A revanche já está marcada, dia 22 de junho em Salvador pela Copa das Confederações.

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